domingo, 23 de agosto de 2009

Gerações (Peça em um ato)

CENA: Um homem de aproximadamente 80 anos deitado na cama de um quarto de hospital, um sofá branco vazio ao lado.


Quando sobe o pano, o jovem Joe entra no quarto e abraça seu avô Bob que desliga a TV. Devem ser interpretados por dois atores extremamente irónicos e que gostem de camarão.

Bob: Maldita TV a cabo, 250 canais e merda nenhuma de bom pra assistir, preferia quando a única opção era juntar a família na sala para ouvir a radionovela. Pelo menos até a minha falecida tia avô, Mary, quebrar o rádio alegando que aquelas vozes misteriosas e graves iriam atacar o marcapasso do meu tio avô, ou fazer com que ele começasse uma passeata sobre falta de sinalização nos centros urológicos.

Joe: É verdade Vô, mais pelo menos hoje temos pay par view.

Bob: Muito obrigado Joe, por estar aqui. Sei como você é louco, e sei que poderia estar em qualquer lugar do mundo, mais você está aqui comigo, eu aprecio isso.

Joe: Eu sei que desde que você largou a vovó ninguém mais te deu atenção, mais eu te entendo, entendo sua escolha de vida.

Bob: Pois é, mais larguei sua avó, aquela velha, há 50 anos, eu era jovem, viril, cheio da grana..

Joe: O que aconteceu com todo aquele dinheiro das fazendas de esponjas?

Bob: Mulheres rápidas e cavalos lentos levaram tudo embora.

Joe: Nunca te culpei por perder esse dinheiro, ou por deixar a vovó com síndrome do pânico.

Bob: Sabe que eu sempre achei que fosse apenas uma gripe?!

Do bolso da calça de Joe, toca um celular. Ele atende.

Joe: Oi amor, te ligo daqui a pouco, beijos.

Desliga o celular.

Bob: Era aquela vagabunda?

Joe: Não Vô, era minha namorada, Kate, você conheceu ela no dia daquela partida de queimada!

Bob: Por que você anda com essa merda?

Joe: Mais eu achei que você tivesse gostado dela?!

Bob: To falando desse telefone sem fio ai!

Joe: Todo mundo tem celular no mundo inteiro, menos o senhor!

Bob: Primeiro, senhor é a puta que o pariu! E segundo, tem duas coisas nesse mundo que não confio sem fio, telefones e marionetes!

Joe: Sabe Bob, eu gosto da Kate mais tem uma estagiária do atendimento que é um tesão e fica me dando o maior mole.

Bob: Puta merda! Justo a estagiária?! Come ela porra!

Joe: Mais eu gosto da Kate! Ela me faz sentir diferente, sabe.. Feliz!

Bob: Para com viadagem e come a estagiária!

Joe: Mais isso é traição.

Bob: Se chama adultério, e é aplicação pratica da democracia no amor.

Os dois ficam em silêncio por uns segundos.

Joe: Adoraria ir para a Austrália ver cangurus com meu irmão!

Bob: Sabe como eu conheci sua Avó?

Joe: Não, como?

Bob: No fim de umas das Guerras ai! O país estava comemorando e eu em uma festa mexicana usando um poncho e comendo amendoins requentados. Quando dois anões vestidos de piñada chegaram e me fizeram cantar "Oya Como Va" do Carlos Santana e me deram uma garrafa de tequila. Quando percebi eu tinha uma família e estava casado com uma neurótica que não me deixava comer cenouras no mês de Abril alegando que isso que tinha acabado com a música folclórica.

Joe: Só por curiosidade vô.. O que possivelmente pode ter sido o ponto final de um relacionamento tão romanticamente pífio?

Bob: Foi um dia que ela tava me enchendo o saco por não ter abaixado a tampa da porra da privada, pago a vadia da empregada e ter batido o carro após uma discussão com um outdoor que eu tenho certeza que tinha ofendido minha dignidade.

Joe: Mais isso não é diferente do que nada que você fazia antes e que ela sempre te enchia não é!?

Bob: Sim, mais nesse dia estávamos na cozinha e enquanto ela me enchia o saco eu olhava para maquina de lavar roupas, foi quando percebi. A maquina fazia a mesma coisa que ela, e não falava.

Desce o pano

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Raciocínio lógico

A Mãe de Alice tem 4 filhos, Lála, Lêle e Lilí, qual é o nome do quarto?

Assim como a resposta para estúpidos testes de QI na internet, é muito facil de achar a cura para gripe suína!
É óbvio, esta em nosso dia dia, nos nossos lares, nossos supermercados, nossos históricos familiares! E não em farmácias, hospitais, esportes ou na Fanta uva.
É tudo muito simples, a resposta está no álcool! Se, apenas limpando as mãos com álcool, se elimina o risco do vírus da gripe suína, ingerindo bebida alcoólica então, ele nem chega perto, e por isso espalhem:
Todo mundo para o bar fazer profilaxia! Ja viram algum bêbado com a gripe?
Podemos acompanhar que nos últimos anos alguns atletas morreram em campo, durante o jogo! Agora pergunto: Você já viu alguém morrer no bar?! O segredo para uma vida saudável sempre foi evidente, o bar! E agora mais do que nunca o bar é importante! Não seria necessário o adiamento das aulas se todos tivessem frequentado o bar diariamente no mês de julho. Porem, os humanos optaram por hospitais, velórios de baterias e zoológicos de koalas. Sendo assim a exposição e o risco iminente de contaminação só aumentou!
Colaborem gente, tomem um porre! Para muitos sei que isso não vai ser difícil, e aos abstémios peço que façam um esforço, é uma questão de saúde pública!



Esse post faz parte do movimento "EU ACREDITO NOS PODERES CURATIVOS DO ALCOOL!"