sábado, 22 de maio de 2010

Maio. Nada. Maio.

Sensação estranha. Um trabalho que ocupa a vida, completa, não satisfaz. Mil escolhas diferentes de um gosto comum que poderia resultar em problema, não é. Desafios na mente, no corpo, no banco, em junho, não completam.

Escolhas de uma vida fácil.

O que raios tira a concentração? Tira o tesão? Será que... apaixonar? Viver uma vida para ser feliz? Que tipo de mensagem passo ou quero com isso?

Caguei. Egoísta, cretino, narcisista. Cansei de fazer maldade. Qual é a graça em manipular e não ser manipulado? Cansei. Chega. Normalmente isso só acontece em Agosto. Mas, maio. Foda-se.

Foda-se.

Sinto falta de escrever, de ler. Nunca li. Rarará como diria José Simão.
País da piada pronta, agora no futebol! Se a branca de neve tivesse escalado a seleção seria melhor.

O álcool deixa de ser solução e passa a ser o problema. Por que a gente só não entende as pessoas quando elas nos abandonam? É tão fácil assim ler? Fica tão transparente a feição de um apaixonado? Preciso parar com jogos...

Ah! Foda-se!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Carta de Amnesia... Por Woody Strummer

"Me mata não saber, mas eu praticamente já esqueci qual era a cor dos olhos dela e as suas cicatrizes, ou como ela as conseguiu. Quando os sinais aparecem, uma única lágrima cai pelo vale de um rosto envelhecido que este mundo esqueceu.

Não há centro de reabilitação que irá me botar no lugar, e não há tempo como o presente para beber estes segundos que faltam. Raramente estas palavras soam como verdade. Eu constantemente falho com você. Me vem a cabeça uma conversa que nem sei se é real...

"Então, rapaz me diga agora. Se isto não é amor, então como sairemos dessa?"
"EU, não sei!"
"Não te odeio, apenas quero salvar você, enquanto ainda resta alguma coisa para salvar "
"Eu te amo, garota mas eu não sou as respostas para as perguntas que você ainda tem."

O dia continua me pressionando como pesos esmagadores, e nenhum homem tem paciência para isso. Memórias de dias que morreram, que nos atordoam como furacões banhados em chamas, segurando a faca desenrolando os dedos, pressionando a carne feito areia...
Agora você entende?

"Não sou as respostas para as perguntas que você ainda tem."

Distante, não sobrou nada para dizer. Mas sobrou tanto, que eu não sei. Nunca tivemos uma escolha. Este mundo é muito barulhento. Me leva para baixo de novo.
Eu não te odeio."

Woody Strummer