segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Lenda Supérflua do Destino - Um quase conto de fadas. Quase.

Acontece em um campo de rosas, rosas.
Uma ensolarada manhã de primavera.
Ao som de animais lindos e radiativos.
O belo e encantado moço chega cavalgando seu unicórnio em direção a sensual e sozinha moça deitada.

"Permita-me se apresentar. Sou Preslúpiu. Que moça mais bela e exótica!" Afirma o homem misterioso.

"Belo unicórnio" Satiriza a promiscua moça.

"Sou um príncipe!" Revelou, o príncipe.

"Foda-se!" Exclamou a princesa (princesa?).

"Ó, futura rainha, que linguajar mais não apropriado para um dama tão perfeita." Disse um pouco desapontado, o homem sentado sobre o unicórnio.

"To numa ressaca filha da puta. Quer dizer, mau ai brother." Pontuou a bela donzela.

"Mas o que faz andando por esses lados, sozinha e com essa tal ressaca?" Perguntou o inocente futuro Rei.

"To brisando caralho. Escuta aqui Prepúcio por que você não vai dar para quem tem tempo, sei lá. Enfia esse chifre de unicórnio bem no olho do seu cu. Me deixa, porra." Frisou a pobre madame.

"Perfeitamente alteza, entendo que quer um momento de reflexão individual" Apaziguou o místico ser humano encantado.

"Que porra é essa?" Questionou, pasma, a princesa.

"Não sei, tudo começou com uma herpes" Disse o unicórnio.

E todos viverem felizes para sempre. Menos o unicórnio. Esse, morreu de AIDS.