sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Conto de Natal - Parte 2 (Peça em um ato)
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
A única maneira de ser feliz é gostando de sofrer.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
2022
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
É difícil encontrar anjos no inferno.
sábado, 20 de novembro de 2010
Pôr-do-sol
domingo, 14 de novembro de 2010
23 pinos, 3 placas, você...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Sozinho
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
O oito e o oitenta
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
YYZ
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O tempo...
O tempo passa, passou, vai passar.
De tempo a gente se conhece, se diverte, se aproxima.
O tempo é tudo que a gente tem e não tem.
O tempo também deixa saudade, vontade, curiosidade.
Para medir o tempo é necessário definir um começo.
É o jeito que a natureza deu para não deixar que tudo acontecesse de uma vez só.
Apenas um evento psicológico.
O tempo é relativo, assim como tudo na vida.
Dificilmente se chegará a um consenso da definição do tempo.
Apenas uma sensação derivada da transição de um movimento.
O tempo não foi o suficiente. Quero mais.
A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão.
O tempo foi o suficiente. Para querer mais.
Não sei mais o que pensar sobre o tempo.
Estou perdido na perspectiva de tempo.
Só sei que quero passar mais tempo com você...
domingo, 19 de setembro de 2010
Para os meus amigos
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
O que importa é o sentido que o homem da para as coisas
sábado, 11 de setembro de 2010
Chapter VI - The Space Between
sábado, 28 de agosto de 2010
Mágica? (Peça em um ato)
CENA: Dois homens em uma sala de estar. Sentados em uma mesa de jogos para 6 pessoas. Um está entretido com um baralho, embaralhando e fazendo pirâmides de cartas. O outro brinca com fichas de aposta.
Danilo: Lembra daquela vez que você foi tentar fazer uma graça com facas e acabou acertando o pescoço de uma mulher.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Esquizofrenia
domingo, 1 de agosto de 2010
Informação é poder e a ignorância, de fato, é uma benção.
- A vida é curta demais para tentar agradar cada idiota que pensa que sabe como eu deveria agir.
- Não a nada que valha mais a pena o tanto quanto a liberdade de curtir a sua vida.
- Nunca acredite em um homem feliz.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Tudo ira acontecer se nada mudar.
terça-feira, 6 de julho de 2010
13 pinos, 2 placas, ónibus, telefone. Julho.
domingo, 13 de junho de 2010
Deixe a vida passar.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Pelos meus pecados.
sábado, 22 de maio de 2010
Maio. Nada. Maio.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Carta de Amnesia... Por Woody Strummer
Não há centro de reabilitação que irá me botar no lugar, e não há tempo como o presente para beber estes segundos que faltam. Raramente estas palavras soam como verdade. Eu constantemente falho com você. Me vem a cabeça uma conversa que nem sei se é real...
"Então, rapaz me diga agora. Se isto não é amor, então como sairemos dessa?"
"EU, não sei!"
"Não te odeio, apenas quero salvar você, enquanto ainda resta alguma coisa para salvar "
"Eu te amo, garota mas eu não sou as respostas para as perguntas que você ainda tem."
O dia continua me pressionando como pesos esmagadores, e nenhum homem tem paciência para isso. Memórias de dias que morreram, que nos atordoam como furacões banhados em chamas, segurando a faca desenrolando os dedos, pressionando a carne feito areia...
Agora você entende?
"Não sou as respostas para as perguntas que você ainda tem."
Distante, não sobrou nada para dizer. Mas sobrou tanto, que eu não sei. Nunca tivemos uma escolha. Este mundo é muito barulhento. Me leva para baixo de novo.
Eu não te odeio."
Woody Strummer
domingo, 25 de abril de 2010
Flerte (Peça em um ato)
CENA: Um Sport bar americano ou um Pub irlandês, o que for mais simpático de acordo com o meu humor. Relativamente cheio. Aproximadamente 7 pessoas e uma cabra... Contando o bartender.
Quando sobe o pano, Carla, uma mulher estonteante, trajada de vestido longo vermelho escuro, usando esmalte cor escarlate, tomando um Cosmopolitan. Ao seu lado um banco vazio, porém prestes a ser ocupado por Charles, um homem ridiculamente feio, mas com um certo charme. Charles entra no bar e se senta no banco. Devem ser interpretados, obviamente, por uma mulher maravilhosa com dentes limpos e um homem bem feio usando belos sapatos.
Charles: Jack n' Coke!
O bartender olha para Charles.
Charles: Com duas doses de Jack, por favor.
Enquanto o bartender prepara a bebida Charles vira para Carla.
Charles: Quer mais um drink?
Carla: Não, (amarga) obrigado, se eu quiser eu peço.
Charles: Não é porque te ofereci um drink, que quero dormir com você.
Carla: Um pouco direto o senhor, para um pobre advogado.
Charles: Sou escritor.
Carla: Grande merda que você é um advogado.
Charles: Hum! Na verdade eu quero dormir com você. Da para pedir a porra do drink. Deus, em menos de 2 minutos de conversa você já ta me enchendo o saco.
Carla vira para o bartender.
Carla: Cosmopolitan, forte, por favor.
Charles: Não sou advogado, sou escritor.
Carla: Não sou prostituta.
Charles: E qual é o seu problema com prostitutas. É uma profissão muito honesta se for pensar.
Carla: Profissão honesta!? Irónico, vindo de um advogado.
Charles: Puta que me pariu!
Carla: Você fala como alguém apaixonado por uma puta.
Charles: Não amo. Nada. E não espero que alguém me ame.
Carla: Não entendo.
Charles: Simples, quando vou a um restaurante e peço o prato mais caro de camarão, não quero saber se ele me ama de volta, só estou pagando pelo prazer de comer um bom produto.
Carla: Não entendo como não pode amar.
Charles: O amor nos leva a fazer escolhas estúpidas.
Carla: Mas, você nunca teve alguém?
Charles: Uma certa vez encontrei um amigo que falava com ar de paixão sobre uma misteriosa mulher que ele conhecia a anos, Christina era o nome dela. Ele dizia que Chris era mulher que nenhum homem jamais se casaria. Eu logo respondi. Eu me casarei. Casamos logo que nos conhecemos pessoalmente, mas foi tão rápido que quando nos conhecemos... Nos separamos.
Carla: O que é você? Um viciado?
Charles: Não tenho vícios, só bebo e fumo quando jogo.
Carla: Quero dizer, o que é você?
Charles: Não sou um advogado, isso te garanto.
Carla: O que fez... Sabe, para mudar alguma coisa.
Charles: Misturando prostitutas, corridas de cavalos e musica clássica, já escrevi mais de 50 livros, fora milhares de publicações baratas.
Carla: Nossa! É verdade?
Charles: Não, to mentindo.
Carla: Porque?
Charles: Se não trapacear é porque não estou tentando o bastante.
Pela primeira vez na conversa se pode notar um sorriso discreto na cara de Carla.
Charles: Você é linda.
Carla: Ah! Não me venha com essa. Achei que você fosse diferente, linda?! Sei que sou, mas não gosto.
Charles: Você por algum motivo se sente vítima da sua própria beleza. Aproveite, isso é um presente da humanidade para...
Carla: Presentes expressam culpa. Quanto mais cara a expressão, maior a culpa.
Charles: O que você fez?
Carla: Nada.
Charles: A melhor forma de se livrar da culpa é confessar os seus pecados.
Carla: Beleza não vale nada e depois não dura. Você não sabe a sorte que tem de ser feio.
Silêncio. Os dois terminam seus drinks. Carla vira para o bartender.
Carla: Mais uma rodada. Mais forte dessa vez, por favor.
Charles: Junto com nossos drinks, traga dois shots de Jägermeister.
Carla: O que é isso?
Charles: A bebida que Jesus bebeu e pegou uma mina.
Carla: Uma vez me falaram que Jäger tira a dignidade de qualquer pessoa.
Charles: Não tem nada mais sexy do que uma mulher tomando Jägermeister.
Os dois trocam olhares e sem brindar viram o shot.
Carla: O que te faz pensar que vou transar com você?
Charles: A graça está em não saber.
Carla: Não vou transar com você.
Charles: Tem coisa melhor do que não ter certeza?
Carla: Tenho certeza de que você é advogado.
Charles: Não vou te falar de minhas publicações.
Carla: Porque você não é escritor e sim um advogado de mer...
Charles: Os sucessos só são lembrados até alguém estragar tudo, o fracasso é para sempre.
Carla: Já falei que não vou dormir com você. O que ainda está fazendo conversando comigo? Não parece o tipo de pessoa que precisa de amigos.
Charles: Se a admiração acaba quando a verdade é revelada, nunca ouve admiração.
Charles pega um guardanapo rabisca alguma coisa e entrega para Carla. Que lê com um tom de surpresa.
Carla: Eu te amo!? O que caralho isso quer dizer.
Charles: Mulheres gostam de receber cartas de amor, assim um dia elas lembram que foram amadas.
Carla: De um jeito estranho, mas você só me surpreendeu.
Charles: Já que você não quis transar, pelo menos um café você poderia pagar para mim.
Carla: Já vai embora? Você parece tanto que eu preciso de uma bebida.
Charles: Realmente preciso ir, bom, na verdade, não preciso. Quero ir! Não vai sair daqui comigo e nossa conversa está em um ponto alto e importante, se eu sair agora tenho certeza de que mexi com você o suficiente para pelo menos pensar em toda a situação.
Carla: Nunca vai me ver de novo. Na verdade, você está certo! Não vou sair daqui com você e sim! Vou pensar nessa situação... Mas depois disso acabou, nem vou me lembrar de você.
Charles deixa um quantia de dinheiro em cima do balcão, o suficiente para pagar tudo o que ele bebeu, ela bebeu e o que ela provavelmente vai beber. Assim que ele levanta Carla segura seu braço.
Carla: Te vejo em um próxima vida.
Charles: Vou checar o tempo aonde você estiver.... Vou querer saber se você pode ver as estrelas a noite.
Charles caminha para fora do bar/pub.
Luzes vão a fade out no topo do palco luzes pequenas imitam estrelas. Quando sobram somente as estrelas. Desce o pano.
terça-feira, 16 de março de 2010
Palavras precisam ser vistas
O que é o ser humano, senão um peixe no oceano?