quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O tempo...

O tempo passa, passou, vai passar.

De tempo a gente se conhece, se diverte, se aproxima.

O tempo é tudo que a gente tem e não tem.

O tempo também deixa saudade, vontade, curiosidade.

Para medir o tempo é necessário definir um começo.

É o jeito que a natureza deu para não deixar que tudo acontecesse de uma vez só.

Apenas um evento psicológico.

O tempo é relativo, assim como tudo na vida.

Dificilmente se chegará a um consenso da definição do tempo.

Apenas uma sensação derivada da transição de um movimento.

O tempo não foi o suficiente. Quero mais.

A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão.

O tempo foi o suficiente. Para querer mais.

Não sei mais o que pensar sobre o tempo.

Estou perdido na perspectiva de tempo.

Só sei que quero passar mais tempo com você...

domingo, 19 de setembro de 2010

Para os meus amigos

Conheci muita gente ao longo da vida.
Algumas se foram outras vão até o fim.
Tenho amigos que vou amar até morrer.

De todas as pessoas eu tento aprender.
Algumas brilham outras queimam.
Alguns andam outras apenas caminham.

Vivo a vida do próprio jeito,
nunca vou ouvir o que tenham pra falar.
O tipo de fé que nunca vai embora,
somos em que realmente se deve acreditar.

Pelo bem e pelo mau eu conheço todos.
Pode correr pode até fugir.
Embaixo da pedra até a guerra esfriar.

Em silêncio, nunca faça um som.
Mas não nós, nunca vamos se esconder.
Somos em quem se realmente se deve acreditar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O que importa é o sentido que o homem da para as coisas

Passou sexta feira 13 de Agosto. Passou.
Passaram 40, 50 crianças encantadas. Passou.
Passaram amores, paixões, decepções, desejos, vontades. Passou.
Passou o meio do ano, desse ano. Passou...
...Veio 3 meses depois... Mas passou.
Passou Agosto, passou o tempo, passaram coelhos...
...E minhas mãos estão encharcadas com o sangue dos anjos.

Sou livre para fazer o que eu quiser, mas a liberdade é situada. Projetos que vão além da minha situação, não tem condições. E se olhar bem não há sinceridade nem quando se pede um conselho. Já sabemos o que a pessoa vai falar, no fim é como se você estivesse fazendo a escolha de qualquer jeito.

Gosto como Sartre chamou de nojento a mesmice que Chaplin satirizou em "Tempos Modernos". A alienação de como as coisas se formam tendo conhecimento apenas de uma etapa tornam realmente as pessoas muito ignorantes. Mas já afirmaram que "a ignorância é uma benção". Puta nó, meu! Que cagada. O que esse século precisa é de um novo Nietzsche. Um cara para chegar e falar que tudo que foi falado até agora, não existe, são só nomes e palavras. A vontade de viver hoje é muito mais forte do que o bem e o mal. Isso! Precisamos de um Nietzche moderno! Acredito que se pintasse um na praça, dessa vez seriam os franceses que inventariam um aforismo para tentar começar uma terceira Guerra Mundial. Pra mim, os alemães ainda são melhores no futebol.

sábado, 11 de setembro de 2010

Chapter VI - The Space Between

A incessante busca pelo coelho branco talvez seja como perseguir um fantasma, não acredito em fantasmas, apesar de já ter visto um. Durante míseros 4 mais 20 anos de vida, me deparei com diversas situações, quando digo diversas, quero dizer, pra caralho! Um vida bem vivida de dar inveja a muito cinquentão por ai. Ainda tenho muita coisa para ver, nunca estive no Oiapoque mas já fui ao Chuí. Literalmente.

Um "treinamento" em auto controle e leitura corporal, faz com que nada escape e de que algum jeito, tudo ande conforme deveria. Bom, e ruim. Difícil de ser surpreendido, pego de surpresa. Pessoas são fáceis. Sartre, todo todo com os seus ui uis (malditos franceses!), acreditava que o ser tem a liberdade de fazer de si o que quiser. O Homem nasce condenado a ser livre. Será? Acredito que a vida é um pouco mais complexa do que isso. Engraçado um cara que viveu as duas grandes Guerras Mundiais ter essas convicções. Os franceses são muito loucos! Olha Baudelaire! Prefiro a poesia junkie americana, alias, prefiro um soco no estômago a poesia francesa.

Caralho! Olha aonde fui parar... Nem sei porque comecei a escrever. Acho que foi para não ligar, no sentido de fugir um pouco psicologicamente, tentar afastar o pensamento para não entrar tanto de cabeça e estragar tudo. Mais um coelho, se é o coelho certo, não sei. To cansado de ser enganado. Mas a procura não para, arrisco a dizer de que esse possa ser o sentido da vida de todo mundo. Achar a porra do coelho branco. Mais que migalhas de pão e tijolos amarelos, o coelho branco.

O que aconteceu? Aonde quero chegar com isso? Para que escrever hoje? Não sei...

...só sei que gostei de você.