quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A vida é uma grande piada, não é? Um dia você desesperado, no outro satisfeito. De repente a felicidade vem em palavras, ou memórias, ou fantasia. O que será? Quando será? Será? Imagens e memórias que talvez deveriam ser apagadas como um brilho eterno de uma mente sem lembranças. Simples assim! Aleatório! A vida sempre deve ser aleatória. Sonhos, percepções, vontades... Amores... Amor... De novo, o amor. A si próprio. Deveria ser o mais importante. Relevante. Virgula, ou talvez só um ponto. Sentido?! Pra que?! Sem sentido é melhor! Menos agressivo. Mais inevitável... A lua continua sorrindo, a estrela sempre brilhara. Sempre, para todo sempre. É real? Será real, ou só aleatório? Anjos não existem! Mas aparecem quando necessário. O momento é, ou será, esse? Sempre buscando, sonhando, a utopia, a distorção da realidade... Apenas mais um mórbido atras de seu Coelho branco... Quando, aonde, quem foi, ou será a Coelho?! Sicatrizes da vida levaram o corpo doentio para a eternidade. Se aprende? Não sei! Nunca saberei por certeza. Mas só existe um jeito de saber... E ninguém nunca saberá!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

E se Manhattan fosse em Londres?

Longe de tudo e todos, sozinho em uma cidade fria e pesada. A noite só se ouve passos ecoando nas paredes, latidos e sirenes. Rastros e migalhas levam aonde o vento sopra esperança. O vento... Ah! O vento. Trouxe de longe, sussurrando, um beijo carinhoso, eterno. Impossível é evitar pensar em como será, em quais serão as próximas palavras se é que terão. A distancia faz com o amor o que o vento faz ao fogo; apaga o pequeno e inflama o grande. Jamais sua existência será apagada, jamais. Capaz nadar até o lado do mundo que esteja só para dar carinho. Loucuras que se faz por amor estão além do bem e do mal, diria Nietzche, mas há sempre um pouco de razão na loucura. O amor pode ser uma arte, uma música. Sem música a vida seria um erro e temos a arte para não morrer da verdade. A vida é tão doce para não pensar em nada!
E a saudade?! Pablo Neruda diz que saudade é a solidão acompanhada. Sozinho, posso sentir. Talvez esteja certo. O tempo não para, só a saudade que faz as coisas pararem no tempo. Acredito na saudade. Até mesmo o sombrio Baudelaire acreditava, disse que o mundo fica pequeno aos olhos da mesma. Saudade, assim como um boa dor, sentimos a presença, nunca a ausência.
Inspiração. É isso que você é. Inspiração!

... é, talvez seja amor ...