terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

E se Manhattan fosse em Londres?

Longe de tudo e todos, sozinho em uma cidade fria e pesada. A noite só se ouve passos ecoando nas paredes, latidos e sirenes. Rastros e migalhas levam aonde o vento sopra esperança. O vento... Ah! O vento. Trouxe de longe, sussurrando, um beijo carinhoso, eterno. Impossível é evitar pensar em como será, em quais serão as próximas palavras se é que terão. A distancia faz com o amor o que o vento faz ao fogo; apaga o pequeno e inflama o grande. Jamais sua existência será apagada, jamais. Capaz nadar até o lado do mundo que esteja só para dar carinho. Loucuras que se faz por amor estão além do bem e do mal, diria Nietzche, mas há sempre um pouco de razão na loucura. O amor pode ser uma arte, uma música. Sem música a vida seria um erro e temos a arte para não morrer da verdade. A vida é tão doce para não pensar em nada!
E a saudade?! Pablo Neruda diz que saudade é a solidão acompanhada. Sozinho, posso sentir. Talvez esteja certo. O tempo não para, só a saudade que faz as coisas pararem no tempo. Acredito na saudade. Até mesmo o sombrio Baudelaire acreditava, disse que o mundo fica pequeno aos olhos da mesma. Saudade, assim como um boa dor, sentimos a presença, nunca a ausência.
Inspiração. É isso que você é. Inspiração!

... é, talvez seja amor ...

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