segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vossas calamidades

Consegue ouvir os gritos desesperados chamando seu nome?
Que tal partirmos para uma estrada menos conhecida?
Não suporto mais carregar o pensamento de perda. Como se importar? Se essa vida me ensinou algo, eu já esqueci há muito tempo. Quando os gritos desesperados ficarem mais altos, é que estamos cada vez mais perto...

Sem saber povoar a solidão, fica difícil de se isolar de toda essa gente. Passar o dia contando as horas que fico acordado, a cada minuto sou esmagado pela ideia e sensação de tempo, ver a noite cobrindo o céu, a luz apagada dentro do coração. Como se importar? Joelhos estão fracos, mãos tremulantes, não posso respirar! Ela não é real, dizem por ai...

A felicidade é composta de pequenos prazeres. Prazeres como pequenas contradições, como o inusitado, o sentimento... O inusitado! Tenho dito coisas que não deveria. Talvez seja por causa dos sussurros que contam histórias que não suporto ouvir. A trilha de migalhas se perdeu ao longo do caminho, mas memórias que assombram ainda estão como sempre.

A alucinação pode invadir as coisas do puro raciocínio?

Fiquei pensando se escreveria hoje. Se falaria algo... Ou só se esperaria. Acho que no fim das contas não fiz nenhuma das opções.  O céu não foi feito para mim... Cai, e continuo correndo. Mas preciso de um lugar para ficar está noite, juro que de manhã eu irei embora.

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