sábado, 11 de setembro de 2010

Chapter VI - The Space Between

A incessante busca pelo coelho branco talvez seja como perseguir um fantasma, não acredito em fantasmas, apesar de já ter visto um. Durante míseros 4 mais 20 anos de vida, me deparei com diversas situações, quando digo diversas, quero dizer, pra caralho! Um vida bem vivida de dar inveja a muito cinquentão por ai. Ainda tenho muita coisa para ver, nunca estive no Oiapoque mas já fui ao Chuí. Literalmente.

Um "treinamento" em auto controle e leitura corporal, faz com que nada escape e de que algum jeito, tudo ande conforme deveria. Bom, e ruim. Difícil de ser surpreendido, pego de surpresa. Pessoas são fáceis. Sartre, todo todo com os seus ui uis (malditos franceses!), acreditava que o ser tem a liberdade de fazer de si o que quiser. O Homem nasce condenado a ser livre. Será? Acredito que a vida é um pouco mais complexa do que isso. Engraçado um cara que viveu as duas grandes Guerras Mundiais ter essas convicções. Os franceses são muito loucos! Olha Baudelaire! Prefiro a poesia junkie americana, alias, prefiro um soco no estômago a poesia francesa.

Caralho! Olha aonde fui parar... Nem sei porque comecei a escrever. Acho que foi para não ligar, no sentido de fugir um pouco psicologicamente, tentar afastar o pensamento para não entrar tanto de cabeça e estragar tudo. Mais um coelho, se é o coelho certo, não sei. To cansado de ser enganado. Mas a procura não para, arrisco a dizer de que esse possa ser o sentido da vida de todo mundo. Achar a porra do coelho branco. Mais que migalhas de pão e tijolos amarelos, o coelho branco.

O que aconteceu? Aonde quero chegar com isso? Para que escrever hoje? Não sei...

...só sei que gostei de você.

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