quarta-feira, 24 de novembro de 2010

É difícil encontrar anjos no inferno.

Faltou olhar nos olhos, o que deixou para trás - Tão preciosa - Teve o que conseguiu agora é tempo de seguir em frente - Quando você disse? - Mas fantasmas retornam à vida como um bom whiskey, andando pelas ruas cantarolando e carregando sinais, e a estes as ruas pertencem.

O tormento dura a melhor parte da eternidade contando os pecados da vontade de dentro. Sem ódio, a solidão deixa a bagunça... Mãos ensopadas no sangue de anjos - vi o dia acabar - Nuvens escuras explodiram e o temporal caiu. Tolos, perdidos, lavam-se, se afastam.

A cabeça esta pendurada pela humilhação, o peso faz o corpo rastejar através de segundos longos tido como décadas a cada grito que ninguém escutou. Uma mudança, todo dia uma queda, e ainda, chutam quando está no chão, o punho apertado... Mãos encharcadas com sangue dos anjos - o dia não nasceu - Até no purgatório está cheio de estrelas. Calor, suor, desesperados, frigidos, se passam.

Não olhou nos olhos do que ficou para trás. Sonhos inúteis corroídos pelo exercício da sociopatia. Palavras. Palavras. Palavras. A realidade é dura e cruel, mas ainda é o único lugar onde se pode... (...) ...Escolha a pílula azul.

Nenhum comentário:

Postar um comentário